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Quem foi Jesus e como perturbou a lógica humana

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Quem foi Jesus?

Porque não podemos compreender a mensagem do evangelho por nós mesmos?

Na verdade para entender quem foi Jesus é necessário nos livrar da imagem de um deus inatingível, que vive longe da humanidade, preso na sua própria redoma.

Jesus foi chamado de Emanuel, que significa Deus conosco. Quando alcançamos o real significado disso, descobrimos a beleza do evangelho deixado por Deus.

Cristo andou por aqui, viveu entre as pessoas, mas tomou para si a forma de servo.

Deus tomou a decisão de nos alcançar, de nos amar e para isso nos enviou o seu filho amado. (João 3: 16)

Quem Jesus foi e sobre o quê se trata a Bíblia?

O tema central em toda Palavra de Deus é sobre como os pecadores podem se reconciliar com um Deus Santo. A Bíblia deixa claro que as boas obras humanas de nada valem para a salvação.

Se fosse possível alcançar a Deus e o perdão dos pecados por nossos feitos, então não haveria necessidade de Cristo morrer na cruz.

+ Como orar a Jesus

A pertubação da lógica humana

Por meio de Jesus alcançamos o perdão de Deus para os pecados. O perdão é dado no momento em que o pecador se arrepende e se volta para Jesus para o perdão e O reconhece como Senhor e Salvador.

Somos alcançados por sua graça livre e abundante, não há nada que possamos fazer para conquistar esse perdão, não tem relação com qualquer mérito.

A parábola dos trabalhadores da vinha é um insulto para nós, para o nosso senso de merecimento.

O Reino de Deus se compara…

Imagina só, quem trabalhou uma hora e quem trabalhou o dia todo receberem o mesmo salário?

É da vontade do Pai usar de graça e misericórdia e não tratar ninguém com mais ou menos apreço. Perceba que o foco não é o trabalho em si, mas a vontade e a generosidade do empregador.

O que explica essa comparação é a forma que Jesus começa:

“Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para sua vinha.”

(Mateus 20:1)

E termina:

“Assim os últimos serão os primeiros e os primeiros serão últimos”.

(Mateus 20: 16)

O reino de Deus é baseado em graça e misericórdia, nosso senso de justiça racional e humano não consegue compreender.

Os trabalhadores que trabalharam mais acharam que mereciam mais, no entanto, o salário foi o mesmo.

O salário acordado pelo empregador de um denário (moeda de prata romana que pesava um pouco menos de quatro gramas) pelo dia de trabalho era extremamente generoso.

Um diarista sem formação profissional podia ser contratado por uma fração desse valor, pois não tinha condições de exigir mais.

Havia muita concorrência entre esses trabalhadores, portanto se não fossem contratados era provável que não tivessem comida neste dia.

Mas, o meu propósito não é esmiuçar essa parábola e nem o contexto da época, porque com certeza cometeria erros.

O empregador generoso

A parábola retrata a generosidade do dono da vinha, todos receberam o mesmo salário não importando o tempo de trabalho.

Em Romanos 9: 14 a 16, Paulo retoma o que o Senhor disse a Moisés no verso 15:

“…. Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão”.

E vemos a mesma ideia de Mateus 20:16 em Marcos 9:35 e Marcos 10: 43 – 44:

“Se alguém quiser ser o primeiro, será o último, o servo de todos”.

“Quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos”.

Jesus nos encoraja a agir com humildade e abnegação.

Esses ensinos mostram o caminho a ser trilhado para quem quiser ser servo (como Jesus foi) ao invés de buscar honra e poder para si próprio.

Qual é a lição?

O céu não é uma recompensa por quem trabalhou mais ou foi mais religioso. Algumas pessoas servem a Deus por toda a vida, outras por pouco tempo (o ladrão na cruz).

Todos nós entramos na mesma vida eterna e recebemos as mesmas bênçãos espirituais no céu. Não tem último e nem primeiro, todos chegaram juntos, alcançaram os mesmos benefícios.

Jesus veio para os doentes (Marcos 2:17)

Nos evangelhos percebemos como Jesus tratava os doentes, as mulheres, os pobres, os que viviam à margem da sociedade.

O Messias deslocou eles do lugar de figurantes da sociedade para protagonistas das suas histórias.

Jesus não veio para quem se julga justo, Ele veio salvar o que estava perdido. A esses Ele deu o entendimento, como está em Mateus 13:11:

“… Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não…”.

A capacitação especial

Não podemos entender a mensagem de Jesus sem a capacitação do Espírito de Deus.

O próprio Jesus é quem abre o entendimento, tornando a mensagem clara para que as pessoas sejam alcançadas.

A Bíblia revela mistérios que o homem natural não pode entender (I Coríntios 2: 11– 6).

Os discípulos não tiveram a real compreensão sobre a morte e a ressurreição do Messias até terem o encontro com o Jesus ressurreto no caminho de Emaús, onde seu entendimento foi aberto (Lucas 24: 13-35).

O real significado de compaixão (Hebreus 4: 14-16)

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Em Hebreus Paulo nos revela que Jesus pode nos ajudar porque sabe pelo que passamos, conheceu as nossas angústias e tentações, sem, no entanto, pecar.

Jesus conheceu a dor humana por isso pode se compadecer, nós temos um sumo sacerdote que nos conhece inteiramente.

O “chegar com confiança” é crer e aceitar o que Jesus tem para nos dar. Se essa ação fosse fundamentada na minha inconstância chamais me chegaria com confiança.

Isso é possível porque a obra em Jesus está concluída e não tem relação com se eu mereço ou não receber algo, mas sim em aceitar.

Essa lição eu aprendi, a questão não sou eu, minhas imperfeições, eu não sou o foco. Cristo é, a cruz é, Ele já fez tudo e quer nos dar de bom grado a salvação, cabe a nós aceitar. Jesus é o cordeiro entregue em sacrifício definitivo.

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Cristina Loback

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